Cinema bom me inspira, me faz feliz. Saio da sessão como se tivesse participado de um grande evento, não de uma simples projeção.
Deve ser o chamado poder da arte.
O último filme que me fez sentir assim foi o belo A Culpa é do Fidel.
Em semelhança com outros filmes que gosto (muito), o protagonista é uma criança.
Sem esforço, lembrei de Valentín, Pequena Miss Sunshine, ABC do Amor e O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias...
Todos especiais, todos com crianças e seu olhar sobre o mundo.
Não sei de onde vem esse meu fascínio, não sei se é normal.
Sei que aos 29 anos, o olhar de criança sobre o mundo continua me emocionando.
E que em muitas vezes, vejo a mim, aos outros e ao mundo com olhar infantil.
No de melhor e pior que as crianças podem ver.