Cocada
Essas são as cocadas que eu sempre trago pra casa quando vou a Goiânia.
ai meu deus se eu pudesse eu abria um buraco
metia os pés dentro criava raiz
virava coqueiro trepava em mim mesmo
colhia meus cocos meus frutos feliz
ralava eles todos com cravo e açúcar
e punha num tacho pra fazer cocada
depois convidava morenas e louras
mulatas e negras pra dar uma provada
depois satisfeito de tanta dentada
na boca de todas eu me derretia
e aí novamente eu abria um buraco
metia os pés dentro com toda alegria
virava coqueiro trepava em mim mesmo
colhia meus cocos fazia tachada
com cravo e açúcar ficava roxinho
ficava doidinho pra ser mais cocada
Essas são as cocadas que eu sempre trago pra casa quando vou a Goiânia.
ai meu deus se eu pudesse eu abria um buraco
metia os pés dentro criava raiz
virava coqueiro trepava em mim mesmo
colhia meus cocos meus frutos feliz
ralava eles todos com cravo e açúcar
e punha num tacho pra fazer cocada
depois convidava morenas e louras
mulatas e negras pra dar uma provada
depois satisfeito de tanta dentada
na boca de todas eu me derretia
e aí novamente eu abria um buraco
metia os pés dentro com toda alegria
virava coqueiro trepava em mim mesmo
colhia meus cocos fazia tachada
com cravo e açúcar ficava roxinho
ficava doidinho pra ser mais cocada
cocada, antônio vieira
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